terça-feira, 10 de setembro de 2013

terça-feira, 16 de julho de 2013


Te digo somente que te amo.
Mesmo sabendo que não é somente, é grande o que vos digo. Porém, para mim, não basta escrever só isso, eu precisaria de um livro, mas não sou bom escritor. Então, nobre dama de minha vida, saiba que eu a amo, na imensidão da precisão, da contemplação do mais belo livro.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Ana

Cabuuuuum!
 Um estrondo ouvido de dentro da casa de Ana. Socorro!
E essa foi Ana, assustada, sozinha.
 Ana era magra, fraca, sem destino. Nem um menino queria saber de sua beleza, que havia, sim! Só que, dentro dela. Na verdade Ana era Maradaiana, só que odiava seu nome, então, nunca se apresentava com seu nome de registro, só o nome de conhecimento popular de ninguém. É, ninguém, ninguém conhecia Ana, só ela mesma e seu espelho. Ela conversava tanto com ele que às vezes penso que ele responde. Ou será apenas eu enlouquecendo junto com ela? Será que ela está enlouquecendo só porque não tem amigos e conversa com o espelho? Ou será que ela é mais sábia que todos nós? Vive com seus livros, gosta de poesia, escreve como se fosse uma verdadeira escritora, mas ninguém lê, então será que não deve ser nada boa como escritora? Será que tudo que nunca é lido, nem conhecido deve ser ruim? Para que as coisas sejam boas precisa ter aplausos? Eu vejo as coisas assim fora da casa dela, sendo que tudo que havia fora da casa dela desabou. Então, acho que só Ana restará.

quarta-feira, 10 de abril de 2013


 Saindo da mente mais turbulenta, o furacão se alastrou por todo seu corpo, que estremecia. Ela rodopiava com o vento forte em seus cabelos e balançava como quem fosse cair. Depois de um tempo, gotas e mais gotas de chuva saíam de seu olho: era uma tempestade. Quando veio a calmaria, ela caiu ao chão, molhada da chuva, com o corpo cansado de tanto rodopiar e estremecer. Foi aí então, que ela decidiu nunca mais usar sua mente, o chão era o seu lugar, para que a tempestade, jamais pudesse voltar.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

O homem que não esperava nada

Corre, homem! - disse a menina que tudo esperava.

 Corre! Atrás daquela pedra o futuro te espera, corre! - continuou a menina.

 Mas, o que tem atrás da pedra? - Disse o homem, lentamente.

 - Tem o que você espera de futuro

 - E o que eu espero?

 - Vai lá ver!

 Ele foi... Atrás da pedra não tinha nada, aí ele pensou: então quer dizer que eu não espero nada?

 A menina disse: Oras! Quer dizer que você tem que começar a construir logo seu futuro. Veja, há um caminho para as montanhas, depois das montanhas há florestas, depois de tudo, lá está seu futuro. Vá, você tem muito trabalho pela frente, corra!