quarta-feira, 22 de outubro de 2014

segunda-feira, 28 de julho de 2014



Fui pra debaixo de um guarda-sol,
Mas na verdade ele me guardou da chuva.
Não é interessante essas coisas que te protegem a qualquer contratempo?
Você é meu guarda-sol.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

terça-feira, 16 de julho de 2013


Te digo somente que te amo.
Mesmo sabendo que não é somente, é grande o que vos digo. Porém, para mim, não basta escrever só isso, eu precisaria de um livro, mas não sou bom escritor. Então, nobre dama de minha vida, saiba que eu a amo, na imensidão da precisão, da contemplação do mais belo livro.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Ana

Cabuuuuum!
 Um estrondo ouvido de dentro da casa de Ana. Socorro!
E essa foi Ana, assustada, sozinha.
 Ana era magra, fraca, sem destino. Nem um menino queria saber de sua beleza, que havia, sim! Só que, dentro dela. Na verdade Ana era Maradaiana, só que odiava seu nome, então, nunca se apresentava com seu nome de registro, só o nome de conhecimento popular de ninguém. É, ninguém, ninguém conhecia Ana, só ela mesma e seu espelho. Ela conversava tanto com ele que às vezes penso que ele responde. Ou será apenas eu enlouquecendo junto com ela? Será que ela está enlouquecendo só porque não tem amigos e conversa com o espelho? Ou será que ela é mais sábia que todos nós? Vive com seus livros, gosta de poesia, escreve como se fosse uma verdadeira escritora, mas ninguém lê, então será que não deve ser nada boa como escritora? Será que tudo que nunca é lido, nem conhecido deve ser ruim? Para que as coisas sejam boas precisa ter aplausos? Eu vejo as coisas assim fora da casa dela, sendo que tudo que havia fora da casa dela desabou. Então, acho que só Ana restará.